Veja a manutenção que você mesmo pode fazer
Em tempos de grana curta, qualquer real economizado vale a pena. Algumas ações simples que você mesmo pode fazer vão manter sua motocicleta mais saudável e prolongar o intervalo de suas visitas à oficina.
Veja abaixo três sugestões de manutenção práticas. Você não precisa ter grandes conhecimentos de mecânica, nem mesmo um lugar específico para realizá-las.
1 – TROCAR ÓLEO E FILTRO
Especialmente em motos pequenas e médias, essa tarefa é simples e rápida. Antes de mais nada você deve saber a quantidade e especificação do óleo recomendado para sua moto, informação que está no manual do proprietário. Não tem manual? Ligue para uma concessionária, para seu mecânico de confiança ou até mesmo para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante.
Quanto ao filtro, o ideal é adquiri-lo em uma concessionária. Você também precisa de ferramentas: na maioria dos casos, uma simples chave de boca ou “canhão” para a retirada do bujão do cárter, nome dado à tampa normalmente situada embaixo ou na lateral inferior do cárter, a parte baixa do motor onde o óleo fica depositado. O bujão pode ser sextavado, como uma porca, ou exigir uma chave tipo Allen.Algumas motos vêm com um kit de ferramentas, mas estas, em geral, são muito econômicas. O ideal é comprar ferramentas de melhor qualidade. Providencie ainda um reservatório (serve uma assadeira ou mesmo um galão de plástico cortado ao meio) para receber o óleo velho.
É importante fazer a troca com o motor quente, o que facilita o escoamento e exigirá no máximo cinco minutos. Enquanto o óleo escorre, tire o filtro que sempre necessita da troca da junta ou gaxeta, que vem junto ao elemento filtrante.
Antes de colocar o óleo, instale o novo filtro e feche o bujão (não sem antes limpá-lo), reparando se há excesso de limalha de ferro. Bujões são imantados para capturar os eventuais resíduos de metal que o uso do motor pode gerar. Atenção: excesso de limalha é indício de desgaste, o que pode ser relativamente aceitável apenas em motores muito novos ou recém-retificados.
Não cometa o erro de apertar demais o bujão, os parafusos da tampa do filtro ou o próprio filtro se este for do tipo externo. Exagerar no aperto pode espanar a rosca, já que o cárter é de liga-leve, metal mais frágil que o bujão ou o metal do filtro ou seus parafusos.
Terminado o abastecimento com óleo (use um funil para evitar melecar o motor ou o chão), verifique o nível pelo clássico indicador por vareta ou visor de vidro. Se o nível estiver ok, parabéns, seu motor agradece.
O que fazer com o óleo velho? Guarde-o em um recipiente e leve-o a um posto de combustível, onde há reservatórios apropriados para reciclagem.
Importante mencionar que colocar óleo demais no motor é tão prejudicial quanto óleo a menos. Se você errou na dose, corrija antes de ligar o motor. Dica: espere alguns minutos antes de acelerar, para deixar o óleo novo atingir todos os pontos do motor e entrar na temperatura correta.
2 - LUBRIFICAR E AJUSTAR A CORRENTE
Quanto mais lubrificada estiver sua corrente, mais ela e o restante do sistema de transmissão final, composto de coroa e pinhão, vão durar. Alguns diriam para aproveitar o óleo velho do motor e, com uma bisnaga ou almotolia, aplicá-lo na corrente. É como se fazia antigamente, mas não é o ideal, pois tal óleo não adere adequadamente à corrente e acaba sujando tudo em volta, roda, pneu, calça e o resto do meio ambiente.
O certo é comprar graxa especial para transmissão de motos, que adere ao sistema e tem uma composição adequada para não atacar os minúsculos anéis tipo o’ring.
É importante é não exagerar na dose da graxa: basta uma fina camada. A aplicação deve ser repetida pelo menos a cada 500-1.000 km. Em caso de rodar constantemente em piso molhado, a frequência da lubrificação deve ser aumentada.
Sobre a tensão da corrente, a operação exigirá soltar o eixo da roda traseira e, novamente, a ferramenta específica precisa ser de boa qualidade. O manual do proprietário sempre oferece indicações sobre a tensão correta, que também pode constar de um adesivo geralmente situado na balança de suspensão traseira ou no chassi.
A operação de regular a tensão da corrente exige atenção com o alinhamento da roda. Na maioria das motos, isso pode ser conferido por meio das marcações feitas na balança de suspensão ou em peças solidárias a ela. Dica: antes de soltar a roda observe bem tais marcações de referência e, se não as encontrar, use uma régua ou mesmo uma chave de fenda para medir a distância do aro da roda ao ponto da balança de suspensão mais próximo. Faça isso tanto de um lado quanto de outro.
Ao ajustar a corrente, antes de dar o aperto final no eixo da roda, verifique se as distâncias batem com a medida inicial e, em caso positivo, sua roda estará alinhadinha. Dica: jamais exagere na tensão da corrente. A folga recomendada é necessária para deixar com que a suspensão traseira “trabalhe” sem forçar a corrente, coisa que acontece quando a tensão é excessiva e a suspensão alcança seu fim de curso.
3 – CALIBRAR OS PNEUS
Tal atitude deve ser feita semanalmente ou com frequência ainda menor caso você rode muito, acima dos 100 a 150 km por dia.
Seja em pneus do tipo com câmera ou sem, a simples variação de temperatura que ocorre quando você roda com a motocicleta serve para, pouco a pouco, ir alterando a pressão, que deve ser a recomendada pelo fabricante de acordo com a carga, se um ou dois na motocicleta. Essa informação… adivinhe? Sim, está no manual do proprietário ou naqueles adesivos colados pertinho da roda traseira.
Importante: o certo é sempre verificar a pressão com pneus frios. Caso isso não seja possível, tenha em mente que a medida a quente sempre aparecerá superior. Sendo assim, se nesta situação você verificar uma medida cerca de 1 lbs/pol2 acima do especificado (para motos até 250/300 cc), a pressão estará correta. Motos grandes, mais pesadas, podem apresentar uma variação maior na pressão a quente, de até 2 lbs/pol2.
Dica: compre um pequeno calibrador. Eles são baratinhos e de um modo geral mais confiáveis que os dos postos de combustível. Cuidar de modo maníaco da pressão dos pneus te dará não só a melhor dirigibilidade possível de sua moto como aumentará a durabilidade dos pneus.
Outra vantagem vem do fato de que, ao calibrá-los, você sempre olhará para eles e, assim, perceberá eventuais deformações ou se a hora da troca está chegando.
Veja abaixo três sugestões de manutenção práticas. Você não precisa ter grandes conhecimentos de mecânica, nem mesmo um lugar específico para realizá-las.
Especialmente em motos pequenas e médias, essa tarefa é simples e rápida. Antes de mais nada você deve saber a quantidade e especificação do óleo recomendado para sua moto, informação que está no manual do proprietário. Não tem manual? Ligue para uma concessionária, para seu mecânico de confiança ou até mesmo para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante.
Quanto ao filtro, o ideal é adquiri-lo em uma concessionária. Você também precisa de ferramentas: na maioria dos casos, uma simples chave de boca ou “canhão” para a retirada do bujão do cárter, nome dado à tampa normalmente situada embaixo ou na lateral inferior do cárter, a parte baixa do motor onde o óleo fica depositado. O bujão pode ser sextavado, como uma porca, ou exigir uma chave tipo Allen.Algumas motos vêm com um kit de ferramentas, mas estas, em geral, são muito econômicas. O ideal é comprar ferramentas de melhor qualidade. Providencie ainda um reservatório (serve uma assadeira ou mesmo um galão de plástico cortado ao meio) para receber o óleo velho.
É importante fazer a troca com o motor quente, o que facilita o escoamento e exigirá no máximo cinco minutos. Enquanto o óleo escorre, tire o filtro que sempre necessita da troca da junta ou gaxeta, que vem junto ao elemento filtrante.
Não cometa o erro de apertar demais o bujão, os parafusos da tampa do filtro ou o próprio filtro se este for do tipo externo. Exagerar no aperto pode espanar a rosca, já que o cárter é de liga-leve, metal mais frágil que o bujão ou o metal do filtro ou seus parafusos.
Terminado o abastecimento com óleo (use um funil para evitar melecar o motor ou o chão), verifique o nível pelo clássico indicador por vareta ou visor de vidro. Se o nível estiver ok, parabéns, seu motor agradece.
O que fazer com o óleo velho? Guarde-o em um recipiente e leve-o a um posto de combustível, onde há reservatórios apropriados para reciclagem.
Importante mencionar que colocar óleo demais no motor é tão prejudicial quanto óleo a menos. Se você errou na dose, corrija antes de ligar o motor. Dica: espere alguns minutos antes de acelerar, para deixar o óleo novo atingir todos os pontos do motor e entrar na temperatura correta.
Quanto mais lubrificada estiver sua corrente, mais ela e o restante do sistema de transmissão final, composto de coroa e pinhão, vão durar. Alguns diriam para aproveitar o óleo velho do motor e, com uma bisnaga ou almotolia, aplicá-lo na corrente. É como se fazia antigamente, mas não é o ideal, pois tal óleo não adere adequadamente à corrente e acaba sujando tudo em volta, roda, pneu, calça e o resto do meio ambiente.
O certo é comprar graxa especial para transmissão de motos, que adere ao sistema e tem uma composição adequada para não atacar os minúsculos anéis tipo o’ring.
É importante é não exagerar na dose da graxa: basta uma fina camada. A aplicação deve ser repetida pelo menos a cada 500-1.000 km. Em caso de rodar constantemente em piso molhado, a frequência da lubrificação deve ser aumentada.
A operação de regular a tensão da corrente exige atenção com o alinhamento da roda. Na maioria das motos, isso pode ser conferido por meio das marcações feitas na balança de suspensão ou em peças solidárias a ela. Dica: antes de soltar a roda observe bem tais marcações de referência e, se não as encontrar, use uma régua ou mesmo uma chave de fenda para medir a distância do aro da roda ao ponto da balança de suspensão mais próximo. Faça isso tanto de um lado quanto de outro.
Ao ajustar a corrente, antes de dar o aperto final no eixo da roda, verifique se as distâncias batem com a medida inicial e, em caso positivo, sua roda estará alinhadinha. Dica: jamais exagere na tensão da corrente. A folga recomendada é necessária para deixar com que a suspensão traseira “trabalhe” sem forçar a corrente, coisa que acontece quando a tensão é excessiva e a suspensão alcança seu fim de curso.
Tal atitude deve ser feita semanalmente ou com frequência ainda menor caso você rode muito, acima dos 100 a 150 km por dia.
Seja em pneus do tipo com câmera ou sem, a simples variação de temperatura que ocorre quando você roda com a motocicleta serve para, pouco a pouco, ir alterando a pressão, que deve ser a recomendada pelo fabricante de acordo com a carga, se um ou dois na motocicleta. Essa informação… adivinhe? Sim, está no manual do proprietário ou naqueles adesivos colados pertinho da roda traseira.
Dica: compre um pequeno calibrador. Eles são baratinhos e de um modo geral mais confiáveis que os dos postos de combustível. Cuidar de modo maníaco da pressão dos pneus te dará não só a melhor dirigibilidade possível de sua moto como aumentará a durabilidade dos pneus.
Outra vantagem vem do fato de que, ao calibrá-los, você sempre olhará para eles e, assim, perceberá eventuais deformações ou se a hora da troca está chegando.