sexta-feira, 8 de maio de 2015

Veja a manutenção que você mesmo pode fazer


Em tempos de grana curta, qualquer real economizado vale a pena. Algumas ações simples que você mesmo pode fazer vão manter sua motocicleta mais saudável e prolongar o intervalo de suas visitas à oficina. 

Veja abaixo três sugestões de manutenção práticas. Você não precisa ter grandes conhecimentos de mecânica, nem mesmo um lugar específico para realizá-las.

reservatório de óleo da moto1 – TROCAR ÓLEO E FILTRO

Especialmente em motos pequenas e médias, essa tarefa é simples e rápida. Antes de mais nada você deve saber a quantidade e especificação do óleo recomendado para sua moto, informação que está no manual do proprietário. Não tem manual? Ligue para uma concessionária, para seu mecânico de confiança ou até mesmo para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante. 

Quanto ao filtro, o ideal é adquiri-lo em uma concessionária. Você também precisa de ferramentas: na maioria dos casos, uma simples chave de boca ou “canhão” para a retirada do bujão do cárter, nome dado à tampa normalmente situada embaixo ou na lateral inferior do cárter, a parte baixa do motor onde o óleo fica depositado. O bujão pode ser sextavado, como uma porca, ou exigir uma chave tipo Allen.Algumas motos vêm com um kit de ferramentas, mas estas, em geral, são muito econômicas. O ideal é comprar ferramentas de melhor qualidade. Providencie ainda um reservatório (serve uma assadeira ou mesmo um galão de plástico cortado ao meio) para receber o óleo velho.

É importante fazer a troca com o motor quente, o que facilita o escoamento e exigirá no máximo cinco minutos. Enquanto o óleo escorre, tire o filtro que sempre necessita da troca da junta ou gaxeta, que vem junto ao elemento filtrante. 

Óleo de moto em bom estadoAntes de colocar o óleo, instale o novo filtro e feche o bujão (não sem antes limpá-lo), reparando se há excesso de limalha de ferro. Bujões são imantados para capturar os eventuais resíduos de metal que o uso do motor pode gerar. Atenção: excesso de limalha é indício de desgaste, o que pode ser relativamente aceitável apenas em motores muito novos ou recém-retificados. 

Não cometa o erro de apertar demais o bujão, os parafusos da tampa do filtro ou o próprio filtro se este for do tipo externo. Exagerar no aperto pode espanar a rosca, já que o cárter é de liga-leve, metal mais frágil que o bujão ou o metal do filtro ou seus parafusos. 

Terminado o abastecimento com óleo (use um funil para evitar melecar o motor ou o chão), verifique o nível pelo clássico indicador por vareta ou visor de vidro. Se o nível estiver ok, parabéns, seu motor agradece. 
O que fazer com o óleo velho? Guarde-o em um recipiente e leve-o a um posto de combustível, onde há reservatórios apropriados para reciclagem. 

Importante mencionar que colocar óleo demais no motor é tão prejudicial quanto óleo a menos. Se você errou na dose, corrija antes de ligar o motor. Dica: espere alguns minutos antes de acelerar, para deixar o óleo novo atingir todos os pontos do motor e entrar na temperatura correta. 

Correia da moto2 - LUBRIFICAR E AJUSTAR A CORRENTE

Quanto mais lubrificada estiver sua corrente, mais ela e o restante do sistema de transmissão final, composto de coroa e pinhão, vão durar. Alguns diriam para aproveitar o óleo velho do motor e, com uma bisnaga ou almotolia, aplicá-lo na corrente. É como se fazia antigamente, mas não é o ideal, pois tal óleo não adere adequadamente à corrente e acaba sujando tudo em volta, roda, pneu, calça e o resto do meio ambiente. 

O certo é comprar graxa especial para transmissão de motos, que adere ao sistema e tem uma composição adequada para não atacar os minúsculos anéis tipo o’ring. 

É importante é não exagerar na dose da graxa: basta uma fina camada. A aplicação deve ser repetida pelo menos a cada 500-1.000 km. Em caso de rodar constantemente em piso molhado, a frequência da lubrificação deve ser aumentada. 

Correia da motoSobre a tensão da corrente, a operação exigirá soltar o eixo da roda traseira e, novamente, a ferramenta específica precisa ser de boa qualidade. O manual do proprietário sempre oferece indicações sobre a tensão correta, que também pode constar de um adesivo geralmente situado na balança de suspensão traseira ou no chassi. 

A operação de regular a tensão da corrente exige atenção com o alinhamento da roda. Na maioria das motos, isso pode ser conferido por meio das marcações feitas na balança de suspensão ou em peças solidárias a ela. Dica: antes de soltar a roda observe bem tais marcações de referência e, se não as encontrar, use uma régua ou mesmo uma chave de fenda para medir a distância do aro da roda ao ponto da balança de suspensão mais próximo. Faça isso tanto de um lado quanto de outro. 

Ao ajustar a corrente, antes de dar o aperto final no eixo da roda, verifique se as distâncias batem com a medida inicial e, em caso positivo, sua roda estará alinhadinha. Dica: jamais exagere na tensão da corrente. A folga recomendada é necessária para deixar com que a suspensão traseira “trabalhe” sem forçar a corrente, coisa que acontece quando a tensão é excessiva e a suspensão alcança seu fim de curso.

Pressão dos pneus da moto3 – CALIBRAR OS PNEUS

Tal atitude deve ser feita semanalmente ou com frequência ainda menor caso você rode muito, acima dos 100 a 150 km por dia. 

Seja em pneus do tipo com câmera ou sem, a simples variação de temperatura que ocorre quando você roda com a motocicleta serve para, pouco a pouco, ir alterando a pressão, que deve ser a recomendada pelo fabricante de acordo com a carga, se um ou dois na motocicleta. Essa informação… adivinhe? Sim, está no manual do proprietário ou naqueles adesivos colados pertinho da roda traseira. 

Calibrar pneus da moto, calibradorImportante: o certo é sempre verificar a pressão com pneus frios. Caso isso não seja possível, tenha em mente que a medida a quente sempre aparecerá superior. Sendo assim, se nesta situação você verificar uma medida cerca de 1 lbs/pol2 acima do especificado (para motos até 250/300 cc), a pressão estará correta. Motos grandes, mais pesadas, podem apresentar uma variação maior na pressão a quente, de até 2 lbs/pol2.

Dica: compre um pequeno calibrador. Eles são baratinhos e de um modo geral mais confiáveis que os dos postos de combustível. Cuidar de modo maníaco da pressão dos pneus te dará não só a melhor dirigibilidade possível de sua moto como aumentará a durabilidade dos pneus. 

Outra vantagem vem do fato de que, ao calibrá-los, você sempre olhará para eles e, assim, perceberá eventuais deformações ou se a hora da troca está chegando.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

                                             Siba o preço do seu veiculo ou veiculo desejado 

Pensa em comprar uma moto de alta cilindrada tome cuidado confira o video abaixo:

Nova Cb 650 confira no video abaixo:


Mais um feriado se aproxima e todo feriado prolongado acumula um histórico trágico de fatalidades no trânsito urbano e nas rodovias.  Com o aumento do tráfego, especialmente, nas rodovias, o risco de acidente aumenta consideravelmente devido a pressa de chegar ao destino ou devido à ingestão de drogas ou álcool. Lembre-se: tolerância de álcool é zero e não seja duas vezes algoz: da sua e de outra família!Por mais que o Código de TrânsitoBrasileiro estabeleça que o pedestre tenha preferência sobre todos os demais veículos e os menores veículos em relação aos maiores, toda atenção é pouco para nós motociclistas. Não dispute espaço com outros veículos. Cuidado ao passar em corredores. Faça-se visível. Não beba se for pilotar e não pilote se tiver bebido.

Manutenção preventiva

O motociclista deve realizar revisões periódicas da sua motocicleta, principalmente antes viajar, para verificar as condições dos freios, suspensão, pneus, rodas, líquido de arrefecimento (se houver), faróis e piscas.

Álcool e fadiga

Além de proibido, dirigir sob efeito de álcool coloca em risco a vida de todos que trafegam na via pública. Se o piloto estiver com sono, também é uma condição perigosa que deve ser evitada. E, se estiver tomando medicação, é preciso verificar antes se ela apresenta restrições para guiar ou pilotar. O motociclista precisa manter o foco na estrada e não dispersar a atenção em momento algum.

Alta velocidade

Em uma situação de colisão, o fator “alta velocidade” aumenta a gravidade do acidente, portanto é imprescindível respeitar os limites de velocidade sinalizados. Com a moto em alta velocidade, o piloto precisa de um espaço maior para frear bruscamente ou desviar do veículo à frente. No caso de chuva, esta distância (e cautela de modo geral) deve ser dobrada. À medida que a visibilidade na estrada diminui, é prudente reduzir a velocidade.

Distância segura

Manter o mínimo de distância segura em relação ao veículo da frente é essencial para prevenir acidentes nas estradas. A regra dos três segundos é uma maneira que auxilia o condutor na contagem dessa distância. Quando o veículo da frente passar por um poste ou árvore, deve-se começar a contar – 1.001, 1.002 e 1.003. Caso o veículo passe pelo mesmo poste/árvore antes do 1.003, quer dizer que o condutor ultrapassou o limite mínimo de segurança. Essa contagem da distância deve ser aumentada em casos de descida e pista molhada. Algumas rodovias têm marcações na pista indicando a distância segura.

 Ultrapassagem

Jamais realizar ultrapassagem pela direita, pois os riscos de envolvimento em um acidente grave são maiores. Utilizar a sinalização antes de uma ultrapassagem é extremamente importante. Por exemplo, se um motorista de caminhão não notar a presença de uma moto, pode tirá-la, facilmente da pista ou ainda sugá-la para baixo do eixo, dependendo da distância ou do vácuo. Jamais ultrapasse em curvas, ponto cego e ou em faixa dupla.

Paradas

A cada 200Km ou no máximo 2 horas para abastecimento e hidrate-se com água. Beba muita água com refrigerante (não só refrigerante). Beba café e senão tiver problema com pressão alta, energético a base de cafeína. Se for se alimentar, evite frituras, opte pelos assados e alimente-se, apenas, o suficiente, seu organismo precisa de atenção e não pode perder energia com a digestão. Viajar com garupa, tudo que foi recomendado lhe serve, todavia, pode ocorrer das paradas serem menores. O garupa costuma se cansar mais rápido em determinadas motocicletas.

Garupa

Garupa deve estar tão bem equipada quanto o piloto. O piloto deve programar as paradas sempre respeitando o cansaço da garupa.

Bagagem

Objetos e bagagens devem ser transportados, embalados em saco plástico e bem amarrados. Evite ao máximo levar mochilas nas costas.

Pedestres

O índice de sobrevivência a um atropelamento com velocidade superior a 80 km/h é praticamente nulo para ambos, piloto e pedestre. É importante evitar trafegar no acostamento e reduzir a velocidade em trechos em que há travessia de pedestres.para editar